Teenage Fanclub lança seu 11º álbum dia 9 de setembro: “Here”; veja o clipe de “I’m in love”

Teenage Fanclub 2016

Teenage Fanclub 2016

Depois de seis anos de espera e muita expectativa dos fãs, finalmente o 11º álbum do Teenage Fanclub tem data de lançamento confirmada! \o/ “Here” sai no dia 9 de setembro e já está em pré-venda na lojinha da banda e no site da Merge Records e sai em vinil, CD, mp3 e até fita K7.

Eles já divulgaram a tracklist e hoje foi lançado essa lindeza de clipe de “I’m in love”. <3 A praia é perto do estúdio do lendário Edwyn Collins em Helmsdale, na Escócia. As cenas de estúdio foram gravadas lá. Mas o disco foi gravado nos estúdios de Vega, em Carpentras, na França, e de Clouds Hill, em Hamburgo, na Alemanha.

Tracklist de “Here”:

1. I’m In Lovetfchere2016
2. Thin Air
3. Hold On
4. The Darkest Part Of The Night
5. I Have Nothing More To Say
6. I Was Beautiful When I Was Alive
7. The First Sight
8. Live In The Moment
9. Steady State
10. It’s A Sign
11. With You
12. Connected To Life

Os meninos divulgaram também uma turnê pelo Reino Unido, EUA e Canadá (onde o Norman Blake reside atualmente):

Outubro – Canadá e EUA

12 – Toronto: Lee’s Palace
14 – Washington, DC: 9:30 Club
15 – New York, NY: Bowery Ballroom
16 – Brooklyn, NY: Music Hall of Williamsburg
17 – Boston, MA: The Sinclair
18 – Philadelphia, PA: World Cafe Live
20 – Cleveland, OH: Beachland Ballroom
21 – Chicago, IL: Bottom Lounge
22 – Minneapolis, MN: Fine Line
23 – Madison, WI: High Noon
25 – Detroit, MI: Loving Touch

Novembro – Reino Unido

15: Inverness Ironworks
16: Whitley Bay Playhouse
17: Sheffield Leadmill
18: Manchester Academy 2
20: Leeds University
21: Norwich Waterfront
22: London Electric Ballroom *SOLD OUT*
23: Portsmouth Wedgewood Rooms
24: Brighton Concorde 2 *SOLD OUT*
26: Birmingham Institute
27: Cardiff Glee Club
28: Nottingham Rescue Rooms
29: Bristol Anson Rooms
30: Cambridge Junction

December – Reino Unido

2: Dublin Academy
3: Glasgow Barrowland *SOLD OUT*
4: Glasgow ABC

Já sabem qual será nosso grito de guerra em 2017, né? Please, come to Brazil! <3

Pra acompanhar as novidades da banda curta a fanpage do TFC, siga o Twitter @teenagefanclub, do @normanblake e do @franmacdonald pois eles são bem presentes nessa rede e responde os fãs com a simpatia escocesa de sempre! <3

Meus artistas escoceses favoritos <3

BRITAIN SCOTTISH REFERENDUM

Hoje enfim acontece o referendo que decidirá se a Escócia deve conquistar ou não a sua independência. Quatro milhões de pessoas estão registradas para o pleito e as pesquisas têm dado empate técnico, então tudo pode acontecer. Se o SIM ganhar, a data proposta para a independência seria proposta seria 24 de março de 2016. Muito bacana acompanharmos esse momento na nossa frente e, o mais importante, dessa vez sem derramamento de sangue.

Inspirada no post do blog Music on the run com dez bandas para conhecer melhor a Escócia, fiz uma breve lista dos meus artistas/bandas escoceses favoritos. Deve ter algo na água desse país que faça com que não só o seu uísque seja o melhor mas que a sua música seja privilegiada, com bandas e artistas incríveis que já deram muita alegria ao povo indie. *rs

Minha listinha pessoal e intransferível! <3

1) Teenage Fanclub

Quem acompanha meu blog e minhas redes sociais há algum tempo sabe que Teenage Fanclub é minha-banda-da-vida. Vi a sequência memorável de três shows no Sesc Pompéia em maio de 2004 e quando eles retornaram ao Rio e São Paulo em maio de 2011. O mundo fica bem melhor quando esses quatro caras estão em cima de um palco! <3

2) Franz Ferdinand

Cada show do Franz é tão único e especial que nem me incomodo com os chatonildos que a apelidam de “Iron Maiden do indie”, já que a banda volta todo ano ao Brasil. *rsrs Só eu já os vi no no Motomix SP em 2006, The Week em 2009, Via Funchal em 2010, Cultura Inglesa Festival em 2012 e Lollapalooza em 2013, sempre rendendo shows incríveis e ótimas histórias pós-shows, Podem vir mais 30 vezes que irei em todas, inclusive estou me preparando para o show de São Paulo no dia 30/09 e vou vê-los pela primeira vez no Rio no dia 2/10! \o/ Próxima meta será vê-los em outro país da América Latina, quem sabe em Barcelona e depois em Glasgow. Correr atrás de filhos não é a minha praia, meu negócio é correr atrás do Franz Ferdinand! *rs

3) The Delgados

Tem disco que marca tanto a gente que lembramos até onde compramos. Comprei o CD do Peloton em um sebo na Alfonso Bovero logo que me mudei pra São Paulo, em 1998, para fazer o curso de focas do Estadão. Então ouvir esse disco hoje em dia me traz um sabor de 20 anos, de mudança, de inesperado e de crises de asma ansiosa. *rs Hoje em dia a banda infelizmente não existe mais mas continuo acompanhando o lindo trabalho solo da Emma Pollock e me divertindo com os comentários dela sobre tênis no Twitter.

4) Belle & Sebastian

Quem não viveu o início dos anos 2000 não tem noção da comoção que foi o Belle & Sebastian na cena indie brasileira da época, ocasião em que os blogs, barzinhos, selos e bandas indies começaram a se firmar e a se aproximar do mainstream. O Belle & Sebastian teve todos os seus discos lançados pela Trama e chegou a tocar no Brasil no seu auge, com direito a cover de “Minha Menina” em um dos shows mais alto astral que eu vi no saudoso Free Jazz. <3

5) Primal Scream

Comecei a gostar do Primal Scream depois de já mais velha mas felizmente tive sorte de poder ver a banda ao vivo duas vezes no Brasil, incluindo na bela turnê do álbum “Screamadelica”, em 2011. É uma banda que não me diz tanto ao coração quando o Teenage Fanclub mas foi lindo ver esse show ao lado dos amigos emocionadíssimos!

6) Urusei Yatsura

Banda de Glasgow com nome de anime japonês que eu conheci através de uma fitinha k7 presenteada pelo meu amigo Sigrist

7) James Orr Complex

James Orr Complex é a banda-de-um-homem-só composta pelo violonista Christopher Mack, com disco lançado pela Rock Action, selo do pessoal do Mogwai. Ele atualmente vive em São Paulo e já deu aulas de inglês para meia cena indie paulista, incluindo esta que voz fala. *rs Os shows dele são raríssimos mas se acontecerem não perca pois além dele ser excelente músico entremeia as canções com causos engraçadíssimos, com humor escocês ímpar.

8) Lulu

Conhecida até por sua mãe por causa da faixa título de “To sir with love/Ao mestre com carinho”, a cantora de Glasgow ficou famosa aos 15 anos com uma das melhores regravações de “Shout”, dos Isley Brothers. <3

9) Calvin Harris

Você agora renega o Calvin Harris farofento mas bem que dançou pencas o “I created disco” que eu sei! Adoro o primeiro ábum do produtor de Dumpries e pra mim “In my arms”, que ele produziu, é uma das melhores músicas da Kylie!

The New Medicants, o super grupo indie que reúne Norman Blake (Teenage Fanclub) e Joe Pernice (Pernice Brothers)

Norman Blake (Teenage Fanclub), Joe Pernice (Pernice Brothers) e  Mike Belitsky (Pernice Brothers/The Sadies) se juntaram para tirar uns sozinhos e saiu essa belezinha aqui: The New Mendicants.

Por uma coincidência feliz, os três artistas mudaram-se para Toronto, no Canadá, e um amigo convidou Norman e Joe para criarem uma trilha para o filme baseado no livro “A Long Way Down”, de Nick Hornby. No fim, as canções foram rejeitadas (!!!), mas eles formalizaram a banda, – convidando Mike para a bateria -, lançaram o disco “Into The Lime” e estão fazendo uma turnê bem low fi, sem motoristas e regalias e vendendo o seu próprio merchan.

Dá para baixar gratuitamente a música “Sarasota” no site da banda.

Eles gravaram essa sessão pro site francês Le Cargo, coisa mais linda do mundo ficou! ♥

Quanto ao Teenage Fanclub, o próximo disco já está quase pronto, disse o Norman em seu Twitter. ♥

Lightships, novo projeto de Gerry Love (Teenage Fanclub), lança mais música, "Sweetness In Her Park"

Depois de nos surpreender com o lançamento de um novo projeto, Lightships, Gerard Love, baixista, vocalista e letrista do Teenage Fanclub (aka melhor banda do mundo), divulga mais uma bela música de sua nova banda. Desta vez “Sweetness In Her Spark”, mais uma música do álbum Electric Cables, que será lançado pela Domino Records e já está em pré-venda no site da gravadora.

A nova banda também conta com o primeiro baterista do TFC, Brendan O’Hare, que tocou nos primeiros discos e EPs da banda. No Tumblr do Lightships, Gerry tem postado fotos e textos sobre processo de gravação do disco, além de dicas de singles obscuros, segue lá! http://lightships.tumblr.com

Abaixo o clipe de “Sweetness In Her Spark”:

Pra quem não ouviu, a primeira música a ser divulgada foi “Two Lines”:

Vem aí um discão? (  ) SIM ou (  ) COM CERTEZA

Maratona Teenage Fanclub – É hoje!!! Bandas tocando TFC

É hoje!!! Pra encerrar essa Maratona, outras bandas tocando músicas do Teenage Fanclub. Tem até uma surpresa no final, Pin Ups com o Marquinho Butcher no vocal, belíssima raridade!

Idlewild

Redd Kross

Saint Etienne

The Pastels
J Mascis

Litsuko (Shonen Knife)

Telekinesis

Afghan Whigs

Pin Ups

Pra esquentar para os shows, uma boa samaritana fez um playlist no Grooveshark com as músicas que eles cantaram em seus shows mais recentes.
Até hoje à noite na The Week e amanhã no Rio!!! Vai ser meu primeiro show no Circo Voador e justo do Teenage! \o/
PS: Estamos stalkean… ops, acompanhando os passos da banda no Brasil no grupo que abri no Facebook. Entrem lá! =)

Maratona Teenage Fanclub – Falta 1 dia: fãs escolhem suas músicas favoritas – Parte 2

Ana Antoniolli, São Paulo/SP: Tenho 5 que ouço esteja triste ou alegre pois elas servem p/ qquer momento, mesmo não tendo nada a ver com a história:
Alcoholiday (Versão de 1990 – Peel Sessions, anterior a do “Bandwagonesque”)
The Cabbage (do Thirteen)
Neil Jung (Grand Prix)
Winter (Songs of the Northen Britain)
E das covers mais incríveis (que acabou se tornando uma das minhas top 5) é “I Saw The Light”, cover do Todd Rundgren. Só eles pra deixar uma cover melhor do que a música original, heuahayah!

Alexandre Matias, Brasila: “The Concept”. Foi a primeira música deles que eu vi na vida, lembro direitinho, festival de Reading de 1992, por algum motivo transmitido pela TV Bandeirantes (num tempo em que nem eles se referiam a si mesmos como “Band”). Por conjunções astrais inexplicáveis, estava, ao mesmo tempo, valorizando o lado cancioneiro dos Beatles – aquela época em que você percebe que o “Rubber Soul” é tão importante quanto o “Revolver” – e descobrindo o Big Star via Replacements, e aí me vem essa banda, mais simples que tudo, valorizando a canção e a música pop num tempo em que as outras bandas que passaram naquela tarde de sábado tinham nomes como Ned’s Atomic Dustbin, Swervedriver ou Wonder Stuff. E mesmo sendo o festival que lançou o Nirvana para o resto do mundo, são as camisas listradas do Teenage e o vestidinho curto de PJ Harvey (cantando “Sheela-Na-Gig”) minhas lembranças mais precisas daquela tarde dos meus 17 anos. Foi o suficiente para sair atrás de um disco de nome comprido, que tinha um saco de dinheiro desenhado na capa, rosa-choque e amarelo-limão. Fui encontrá-lo em CD, nas lojas Americanas, edição que carrego comigo até hoje.

Fábio Bianchini, FloripaHá alguns anos, um desses canais de TV por assinatura passava “Cheers”, aquele seriado antigo, que se passa dentro de um boteco. A música de abertura diz “algumas vezes você quer ir aonde todo mundo sabe o seu nome e estão sempre felizes por você ter aparecido”. Uma das personagens com quem é mais fácil de simpatizar no programa é um cara do tipo normalzão, que passa longe de ser o astro: fica ali no balcão, quase sempre com uma caneca de cerveja na mão, e ocasionalmente solta umas pérolas de sabedoria. Não por acaso, o nome dele é Norman. Norman também é o nome do cara quem compôs “Baby Lee”. É vocalista e guitarrista do Teenage Fanclub, uma das minhas bandas preferidas. Muitos dos meus amigos discordam frontalmente disso. “Medíocre”, “irrelevante” e “bandinha” são os adjetivos que usam comumente. Estão falando merda, claro, mas dá para entender de onde vem essa corrente de pensamento. Troco todos os derrogatórios ali do parágrafo anterior por “incorrigivelmente humano”. Animal o tempo todo, querendo ser transcendental, ocasionalmente conseguindo, frequentemente mundano pacas. E é esse lado mundano que quebra pra muita gente, deixa parecer que falta arrebatamento ou paixão, quando, na verdade, é a realização de algumas das promessas mais belas, solidárias e (de novo) humanas que a arte nos faz. Tudo isso fica ainda mais exacerbado quando, 20 anos adentro da carreira, eles lançam uma música como “Baby Lee”. A essa altura do campeonato, é como olhar nos olhos dos amigos, da família, das pessoas amadas e saber que nem precisa dizer ou ouvir “eu te amo”, mas querer mostrar mesmo assim. “Baby Lee” é arranjar novos motivos para amar aqueles que nos cercam ao mesmo tempo em que se apaixona de novo pelos motivos antigos. É sentir segurança quando olha em volta e lembrar de sempre olhar em volta quando precisa dela. “Baby Lee” sabe o meu nome. “Baby Lee” está sempre feliz porque eu cheguei.

Shin Oliva Suzuki, SP: Tinha 15 anos e a minha primeira namorada de verdade era japonesinha do tipo ‘Nippon kid’ e meio patricinha, mas por algum desvio da natureza curtia Teenage Fanclub demais. Mais do que eu até. Me lembro que no Dia dos Namorados de 1994 ela me deu uma camisa da Ellus bem de playba junto com uma fitinha que tinha o “Bandwagonesque” mais o single de “What You Do To Me”. Eu só gravava os clipes na MTV. Me recordo até hoje do arrepio com os primeiros acordes de ‘I Don’t Know’, junto com a paixão batendo. Foi a primeira menina a quem eu disse ‘te amo’. Hoje no show a gente deve se encontrar – cada um com seus respectivos cônjuges e tudo parte de um passado bacana, uma passagem legal da adolescência que permanece. Fico pensando que é tipo eu no final de “Anos Incríveis”, né?

Eu mesma: A primeira vez em que ouvi o “Bandwagonesque”, emprestado do Leandro Saueia quando eu estava no primeiro ano da Facos, em 1994, não gostei muito. Por favor, não me julguem, eu tinha de 16 pra 17 anos e era fã de Guns n’ Roses e heavy metal! Felizmente os amigos de faculdade me levaram pra um bom caminho e aos poucos fui gostando de coisas diferentes. Nos idos de 1998, quando vim morar em São Paulo, comecei a participar do chat de Música do ZAZ, entrei pra Poplist, aí danou-se, virei indie, hahaha! Em uma lojinha de discos da Av. Paulista quase esquina da Brigadeiro encontrei o CD do “Grand Prix” por 10 reais, foi aí que me apaixonei pela banda de vez e é o meu disco favorito deles até hoje. A Aninha Antoniolli, que sempre foi louca por eles, também me influenciou muito! Nunca me esqueço da vez em que ela subiu no palco do Orbital num show do Astromato em meados de 2001, quando eles fizeram uma cover de “Sparky’s Dream”, haha. O mesmo Orbital também foi cenário de uma festa que fizemos por um tempo com a Polly chamada “Discolite”. Pirei nos três shows em São Paulo em 2004 e tive o prazer de trabalhar no lançamento do “Man Made” no Brasil em 2005, pela finada Slag. Quem diria que eu iria virar fã incondicional daquela banda pra quem eu torcia o nariz no começo? Difícil mesmo escolher uma só, mas escolho a “Neil Jung”, pois além do “Grand Prix” ser o disco que fez com que eu me apaixonasse pela banda, compartilho com os Fannies o amor pelo Neilzão! ♥

Priceless
Set list do terceiro show do TFC em SP

Nos shows do Sesc Pompéia em 2004

Maratona Teenage Fanclub – Faltam 2 dias: fãs escolhem suas músicas favoritas

Perguntei pra fãs notórios qual sua música favorita do Teenage Fanclub. Vejam as respostas do #TeamEverythingFlows! ;-)

Liv Brandão, Rio de Janeiro/RJ: “Quem são esses fanhos?”, perguntou uma estúpida Liv adolescente ao irmão, que ouvia um pedaço de “Dumb dumb dumb”, do então recém-lançado “Howdy!”. Com uma conexão a 14.400 kbps em plena vigência da Era Napster, o irmão mais velho tentava a duras penas baixar o disco novo de uma tal banda escocesa de nome não condizente com o som que faziam: Teenage Fanclub parecia estar mais pra 5ives e Xtinas, que àquela época Livzinha já andava ignorando por conta da nascente paixão pelo britpop. Não sei por que diabos, mas mesmo achando aquele vocal estranho, resolvi catar os CDs daquela banda na coleção do meu irmão e PLOFT. Bateu. Com todos os álbuns de estúdio disponíveis, corri para tentar baixar tudo mais o que eu conseguisse – e a conexão capenga permitisse: lado B, gravação ao vivo, mp3 com os caras assoviando. Tudo valia. Até que encontrei essa versão acústica de “Everything Flows”, uma das coisas mais bonitas que já ouvi nessa vidinha. Pirei mesmo, pirei tanto que, graças a ela (e a todas as outras, confesso), o TFC entrou pra lista de preferidas do coração. E ainda bem que a primeira impressão não ficou.

Luiz Alberto Moura, Rio de Janeiro/RJ (irmão da Liv): “Everything Flows”… Foi quando tudo começou. Naquele Reading Festival que a Band passou. Essa música teve o mesmo efeito que “Smells Like Teen Spirit” teve em mim em 91. O Teenage (e o Nirvana) me fez querer ter uma banda. Tanto que a minha banda se chamava grandprix, pelo disco deles. E “Everything Flows” ainda é a minha música preferida at all. 

Alexandre Sigrist, Americana/SPEra final de 1992 e, não sei a razão, a TV estava ligada na Band, então chamada Bandeirantes. Eu até sei a razão, mas não vem ao caso. Do nada, começa um especial sobre o festival de Reading daquele ano. Pavement, L7, Mudhoney – uma banda melhor que a outra. De repente, entra o Teenage Fanclub, banda da qual eu já havia lido bastante na saudosa revista Bizz e cujo disco da época, o “Bandwagonesque”, era um tipo de sonho de consumo meu – o vinil, nacional e disponível até aqui em Americana, era lindão (é até hoje), mas eu queria mesmo era o CD. A música escolhida pela produção foi “Everything Flows” e eu fiquei simplesmente maravilhado. Com a banda, com a música, com o festival e com a galera pulando e dançando mesmo no meio daquela lama toda. No catártico final da música (dá pra ver aqui, junto com “The Concept” e “Satan”. “Everything” é a última música do primeiro vídeo de dez minutos na lista), eu me vi imaginando se um (então) garoto de Americana um dia conseguiria “experienciar” aquilo. 1992! Os anos, claro, foram se passando. Vieram Sonic Youth, deixei de odiar e passei a amar Jesus & Mary Chain, vieram Smashing Pumpkins, Weezer, Flaming Lips, Wry, Delgados e Urusei Yatsura. Mas o jovem Sig ainda se lembrava do especial da Band e seguia ouvindo “Tineijão”, buscando versões de “Everything Flows” (tem até uma do Pin Ups, cantada pelo Marco!) e sonhando com esse show. Que finalmente aconteceu em 2004. Se não me engano, a última música de um dos shows em São Paulo foi exatamente “Everything Flows” e eu não pude deixar de me lembrar do clipe de 1992 e comparar. Eles já estavam bem tiozinhos (o que contraria os versos “we get older every year, but you don’t change, or I don’t notice you’re changing” da música), o local era fechado e não era um festival, muito menos Reading. Mas a catarse era a mesma! Alguns dias depois, em Curitiba, no lendário Curitiba Pop Festival, tive a chance de viver de novo aquele videoclipe dos meus tempos de jovem Sig. A emoção e a alegria foram tão fortes que eu me prometi nunca mais ouvir a música, só para eternizar aquele momento na memória. E eu vinha mantendo a promessa, que obviamente vai ser quebrada nos próximos dias com um novo show do TFC aqui no Brasil. É claro que eu adoro “About You” e “Star Sign”. Sonhei em cantar “Your Love Is The Place Where I Come From” como introdução a um pedido de casamento. Tentava curar algumas deprês ouvindo “Verisimilitude” (e ficava ainda mais triste). Mas a minha predileta do Teenage Fanclub sempre vai ser “Everything Flows”. Acho que dá para entender por quê :)

Amanhã tem mais respostas… 

Maratona Teenage Fanclub – Faltam 6 dias: Os videoclipes

 Infelizmente não vai rolar show extra no Teenage Fanclub, disse hoje a Popload! :-( Mas, continuando a maratona, o tema de hoje são os clipes da banda. Postei todos que achei, caso lembrem de mais algum deem um toque nos comentários! =)

 Norman 3 (1991)

What You Do To Me (1991)

Star Sign (1991)

 The Concept  (1991)

Hang On (1993)

Fallin’ (1993) (com o De La Soul)

Sparky’s Dream (1995)

 Mellow’s Doubt (1995)

 Radio (1993)

I Don’t Want Control Of You (1997)

 Ain’t That Enough (1997)

I Need Direction (2000)

 Dumb Dumb Dumb (2000)

Maratona Teenage Fanclub – Faltam 7 dias: matéria na Bizz em 2001

Esse texto do Fábio Bianchini em uma edição da saudosa Bizz em 2001 foi um dos melhores que já li sobre o Teenage Fanclub. Na época escaneei e agora o achei na bagunça dos meus arquivos do computador.

Pra ver em tamanho maior, clique na imagem
Há alguns dias, o Bianchini postou a versão integral do texto em seu blog comemorando os dez anos desses três shows em Londres. Aula de jornalismo de música!

Maratona Teenage Fanclub – Faltam 8 dias: As covers

Continuando a Maratona Teenage Fanclub, um post por dia sobre a banda até o dia do primeiro show! Além do repertório impecável em seus dez discos (não existe disco ruim dos caras), os fannies também capricham nas covers que costumavam lançar como lado B de seus singles. Selecionei aqui as mais conhecidas e outras nem tanto:

Femme Fatale (Velvet Underground)
Mr. Tambourine Man (The Byrds)

Like a Virgin (Madonna)

The Ballad of John e Yoko (The Beatles)
I Saw The Light (Todd Rundgren)

Between Us (The Rutles – paródia dos Beatles criada por Eric Idle, do Monty Python) 
Who Loves The Sun (Velvet Underground)

Tell Me What You See (The Beatles)

I Heard You Looking (Yo La Tengo)

It’s So Hard To Fall In Love (Sebadoh)

Burned (Buffalo Springfield)
Christmas Eve (Gorky’s Zygotic Minci)

Interstellar Overdrive (Pink Floyd)

Don’t Cry No Tears (Neil Young)

Free Again (Alex Chilton)
Have You Ever Seen The Rain? (Creedence Clearwater Revival)

Jesus Christ (Alex Chilton)

Life’s a Gas – T. Rex

Here Comes Your Man – Pixies

Lembrando que os shows acontecem dias 11 de maio em São Paulo e 12 no Rio de Janeiro. Pelo que vi o Gerard Love falando no Facebook há a possibilidade de um show extra. #Oremos!

Maratona Teenage Fanclub – Faltam 9 dias

Confirmados os shows do Teenage Fanclub dia 11 de maio em São Paulo e dia 12 no Rio de Janeiro, vou postar aqui durante esta semana os vídeos mais legais da banda que é a minha favorita de todos os tempos!

Aqui, trechos do show épico no Reading Festival, em 1992. Quem com mais de 30 não se lembra do especial sobre esse festival que a TV Bandeirantes passou na época? Acho que foi a primeira vez que um festival gringo passou na TV brasileira e com certeza marcou a vida de muita gente!